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DAW: Digital Audio Workstation

Este é um post clássico da 2600Hz, links e informações podem estar desatualizadas ou indisponíveis
DAW Setup - Hard Disk para áudio

O HD representa o antigo tape no áudio digital

Hard Disk – gravação e leitura de áudio, armazenamento de projetos e soundbanks

Os HD’s, ou discos-rígidos, tomam conta da gravação e reprodução de áudio nos softwares musicais.

Isto nos traz à seguinte conclusão: Quanto melhor o HD, mais segurança ele irá apresentar durante uma gravação e maior será a capacidade para realizarmos projetos repletos de canais de áudio.

Além disso, os plug-ins que utilizam samples podem apresentar funções de leitura “diretamente do disco” (ou DFD – Direct From Disk) e, neste caso, o HD também será uma peça fundamental na performance da daw.

Há alguns fatores que influenciam a performance do disco-rígido para Áudio, confira a seguir.

1. Velocidade de rotação

Laptops comuns vêm equipados com discos-rígidos de baixa velocidade, sendo 4.200RPM (rotações por minuto) o padrão. Esta baixa taxa de rotação irá afetar diretamente a quantidade de canais de áudio que poderemos gravar e reproduzir simultaneamente, portanto tenha isso em mente ao desenvolver um sistema portátil para áudio. Alguns laptops possuem HD’s com 5.400RPM, o que é aceitável, porém não ideal.

Se você está à procura de um sistema de alta performance, escolha HD’s com velocidade mínima de 7.200RPM, que são comuns em computadores desktop. Se a sua intenção for utilizar um laptop, uma boa solução é comprar um HD externo bem rápido e conectá-lo ao “lap” através de um adaptador Firewire ou USB 2.0 (vide informações no final deste know-how).

Discos com tecnologia S-ATA de 10.000 RPM certamente oferecerão maior performance e segurança ao se trabalhar com áudio.

2. Discos múltiplos

Uma boa estratégia para garantir estabilidade no sistema é dispor de diversos discos-rígidos, cada um dedicado a uma determinada função.

Uma boa daw deve conter pelo menos dois discos: Um dedicado apenas ao sistema operacional e outros softwares (inclusive os softwares de áudio) e outro disco apenas para os arquivos de projetos e sua biblioteca de sons.

Se você trabalha com samplers muito pesados, é aconselhável disponibilizar um terceiro HD somente para armazenar os bancos de sons destes programas. Alguns exemplos de samplers “pesados”: HALion (Steinberg), Trilogy, Stylus e Atmosphere (Spectrasonics), Battery e Kontakt (Native Instruments) e os programas Ableton Live e Reason.

3. Cache do disco

Os HD’s possuem uma memória de armazenamento (buffer) chamada cache, que também afeta a velocidade de acesso ao disco. Basicamente, quanto maior o cache, maior será a capacidade do disco para gerenciar grandes quantidades de dados.

Caches de 8 MB ou mais são indicados para se trabalhar com áudio profissional, porém os HD’s comuns costumam ter entre 2 a 4 MB de cache.

Junto com a velocidade de rotação, o tamanho do cache determinará a capacidade total da nossa daw para trabalhar com samples em “DFD” e canais de áudio durante uma produção.

4. Interface

O protocolo de acesso aos discos é outro fator determinante ao montarmos uma estação de áudio digital.

S-ATA e S-ATA II são tecnologias mais novas, que apresentam alta velocidade de acesso aos dados do disco. Algumas funções deste protocolo foram “emprestadas” do protocolo SCSI, que apresenta altíssima performance, porém também apresenta um custo mais alto.

Se a sua intenção for rolar sessões ultra-profissionais de gravação, ou se estiver montando um servidor de mídia para as estações do seu estúdio em Hollywood, custo não deverá ser um problema. Neste caso, procure HD’s baseados em SCSI que podem chegar a taxas de até 15.000 RPM.

Uma alternativa válida para estas situações seria ligar diversos discos S-ATA em um sistema RAID, que basicamente irá utilizar todos os HD’s em conjunto, atingindo taxas de transferência mais elevadas.

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