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Softwares de Áudio

Este é um post clássico da 2600Hz, links e informações podem estar desatualizadas ou indisponíveis

Conheça os principais tipos de softwares de Áudio e Produção Musical

Software EASE Focus

EASE Focus - Software para alinhamento de P.A distribuído no Brasil pela Staner

A linguagem digital tomou conta de todas as áreas do mercado profissional de Áudio. Hoje, podemos encontrar softwares dedicados às mais diversas tarefas, tanto no mundo do P.A. quanto no estúdio.

Confira neste know-how os softwares mais comuns encontrados nos estúdios de produção, que revolucionaram a maneira com que fazemos, gravamos e distribuímos música mais uma vez.

 

 

 

Softwares HOST

Project Window - Cubase Studio 4

Project Window - Cubase Studio 4

Os programas Multitrack permitem a realização dos mais diversos tipos de trabalho em um mesmo ambiente. Os mais conhecidos são o Pro-Tools, Cubase, Logic Pro e o Sonar.

O termo Multitrack, emprestado dos antigos gravadores multipista, significa que o trabalho nestes programas pode ser realizado em várias pistas (canais) simultaneamente, o que possibilita a gravação, edição e reprodução de vários sinais ao mesmo tempo. O número de pistas pode variar de programa para programa, podendo chegar a infinitas, o que facilita muito o trabalho.

Todos os softwares multitrack possuem características muito parecidas, como a janela de arranjo (às vezes chamada de Project Window ou Edit Window), o Mixer que é a mesa de som virtual e as ferramentas de edição de áudio e MIDI, por exemplo.

O termo Host, assimilado à maioria dos softwares Multitrack, dá-se pelo fato desses programas servirem como um ambiente de trabalho, praticamente um estúdio virtual onde encontramos funções de gravação, edição e mixagem, porém ainda temos a possibilidade de ampliar suas capacidades utilizando outros programas, fabricados por terceiros, os plug-ins.

A palavra inglesa “host” significa anfitrião, ou hospedeiro, o que é muito bem colocado já que os Hosts “hospedam” os plug-ins em sua interface.

Plug-ins VST

Plug-ins trazem nova vida ao Host de áudio

Plug-ins: Instrumentos e Efeitos virtuais

Podemos resumir todos os plug-ins em duas famílias: Processadores de efeitos e Instrumentos virtuais.

Os plug-ins de efeito fazem o papel dos periféricos de um estúdio, como equalizadores, compressores e outros efeitos, enquanto os plug-ins de instrumento fazem o papel dos instrumentos musicais eletrônicos, como baterias eletrônicas, grooveboxes, seqüenciadores e teclados sintetizadores.

Com tantos Hosts e plug-ins disponíveis no mercado, e concorrência acirrada entre seus fabricantes, praticamente todos os softwares multitrack (ou host) podem atingir o mesmo resultado final, porém cada um possui uma característica própria que o torna mais indicado para determinadas aplicações.

Por exemplo, o Pro-Tools é muito famoso por suas ferramentas de edição e mixagem, sendo indicado para trabalhos de gravação, publicidade e finalização. Já o Cubase faz a mesma coisa, porém suas ferramentas para criação e edição musical são um pouco mais inteligentes, ou melhor, musicais, do que as do Pro-Tools.

A Digidesign está investindo bastante na pesquisa por novos instrumentos virtuais e outras ferramentas para criação, com o intuito de atingir o mercado da Produção Musical, porém o feeling dos alemães da Steinberg e da Emagic continua prevalecendo nesta área.

O melhor software Host é o que você sabe operar, mas, cá entre nós, o Cubase dá um pau nos outros!

Propellerhead Reason

Reason, da Propellerhead

Softwares musicais – interface amigável e uma imensidão de timbres e grooves

Além dos Hosts tradicionais, existem softwares que são dedicados especialmente à criação musical utilizando livrarias de sons, instrumentos e efeitos virtuais.

Estes programas já não servem tanto para trabalhos mais profissionais, como gravação de uma banda ou edição de áudio, porém apresentam uma interface muito mais intuitiva e amigável a quem está começando nesta área.

É o caso do Reason, fabricado pela Propellerhead.

Reason é um programa bem intuitivo, que traz consigo um banco de sons repleto de samples, loops, presets de sintetizadores, instrumentos de orquestra, entre outras coisas.

A interface tem o design de um rack de equipamentos com todos os tipos de periféricos e instrumentos que encontramos nos estúdios de música eletrônica.

Apesar de ser um programa bem completo, a forma de se criar música no Reason pode ser um pouco limitante se compararmos com outros programas. Além disso, ele não tem canais de áudio, o que torna impossível gravarmos uma guitarra na nossa música.

O Reason não carrega plug-ins, porém ele possui uma forma de expansão bem interessante: os Refills.

Refills são bancos de sons dedicados apenas aos módulos internos do Reason. Não existe nenhum outro software que consiga ler os Refills corretamente, por isso dizemos que é um formato de soundbank “fechado”.

Qualquer usuário pode montar Refills com seus próprios sons e existem diversos fóruns e sites dedicados a isso. O formato Refill tornou-se um padrão, assim como o Akai, Giga, Soundfont, Acid, entre outros, portanto existem bancos de altíssima qualidade que estão à venda em lojas especializadas ou através da internet.

Além do Reason, existem diversos outros softwares dedicados apenas a criação musical, como o pioneiro “ACID”, que hoje pertence à SONY, o E-Jay, que é um clássico desde o começo da história toda e o Storm, da marca Arturia.

Ableton Live

Ableton Live: uma ferramenta completa de produção e live performance

O Ableton Live é uma das ferramentas mais impressionantes da atualidade. É um programa dedicado especificamente a performances ao vivo que trouxe muitas novidades ao mercado de Produção Musical.

Nele, podemos realizar praticamente todas as técnicas de produção de uma maneira mais intuitiva, pois ele apresenta funções inteligentes para controle remoto e gravação ao vivo que facilitam o trabalho tanto ao vivo quanto dentro do estúdio.

Confira a seguir algumas das novidades que o Live trouxe para o mercado de Produção Musical.

Clip View

Ableton Live: Clip View

Clip View do Ableton Live

É o princípio de funcionamento do programa. Como já foi dito antes, o Live é um software dedicado a performances ao vivo. Por isso, todo o trabalho nele é baseado na preparação de “clipes”, ou elementos, que podem ser programados em uma seqüência ou disparados ao vivo, durante um show.

Na verdade, a maioria das músicas eletrônicas são produzidas desta forma.

Prepara-se um grupo de elementos que soam bem em conjunto e, com isso em mãos, monta-se uma seqüência destes elementos pelo tempo.
Assim conseguimos criar aquele clima no qual a música vai evoluindo até atingir num auge, que é seguido por um break, dando início a mais uma evolução e assim sucessivamente.

O que o Live faz é deixar isso muito mais claro e prático para qualquer um que queira fazer música, através do conceito de “clips”. A gravação da seqüência, ou seja, a montagem da música, pode ser feita “ao vivo”, disparando e removendo clipes com apenas um click do mouse.

Isto pode parecer incrível a princípio, mas o fato de todos os elementos da música estarem dentro de clipes pode ser limitante. Nos outros softwares multipista, temos que fazer a montagem da música manualmente, copiando e colando elementos numa linha do tempo, porém temos mais liberdade.

Audio Warp

Ableton Live: Audio WarpOutra novidade introduzida pelo programa, que já foi aderida pelos concorrentes do Live, foi o Audio Warp.

Essa função torna quase automático o processo de ajustar a velocidade de um arquivo de áudio para o andamento do projeto. Assim, é possível misturar duas músicas ou criar remixes com muita falicidade.

Key/MIDI Learn

Ableton Live: Remote Control

Controle remoto no Ableton Live

Todas as opções do software, inclusive os parâmetros de todos os plug-ins, podem ser programados para responderem a um comando do teclado do computador ou a uma informação enviada por um controlador MIDI.

Por exemplo, podemos programar a tecla “p” do teclado para ser o play de um clip com um loop de bateria, e outra tecla para ser o stop daquele clip.

Assim, quando apertarmos “p” no teclado o loop começará a tocar no ritmo da música e poderemos removê-lo a qualquer momento pressionando a outra tecla que foi escolhida.

Para concluir, a forma de se trabalhar no Ableton é tão incrível que muitos produtores estão criando suas músicas neste programa, transcendendo o seu intuito original, porém há alguns aspectos do programa que ainda não atingiram o nível dos Hosts como Cubase ou Logic Pro.

Sound Forge - software de edição de áudio

Programas de edição de áudio – Sound Forge, Wavelab, Cool Edit

Estes programas são dedicados apenas à edição, análise e tratamento de arquivos de áudio mono ou estéreo. Eles vêm com todas as ferramentas de edição, como tesoura, cola, e insert silence e algumas funções para manipulação sonora como pitch shifting, time-stretching e normalize, para citar algumas.

Hoje em dia não é mais preciso ter um desses programas no estúdio, pois a maioria das funções que eles apresentam também podem ser feitas nos poderosos Hosts, como o Cubase ou o Pro Tools.

Vale à pena ressaltar que estes programas apresentam algumas funções que não existem nos Hosts comuns. Um exemplo é a função de gravação de CD´s de áudio, que nos permite definir o começo e o fim de cada faixa, criar transições e queimar o CD direto do programa. Além disso, eles costumam apresentar mais opções de formatos para conversão de arquivos de áudio, o que pode ser útil em algum momento.

Sound Forge - software de edição de áudio

Conversores de formatos de áudio

Existem muitos formatos de arquivos de áudio digital e a grande maioria dos programas profissionais conversam com todos eles.

Basicamente, podemos dividir os tipos de arquivos de áudio em duas classificações:

Sem compressão
Exemplos: WAV, AIFF, SD2

Os arquivos de áudio sem compressão são os que utilizamos em produções profissionais e em todos os trabalhos de gravação.

A qualidade destes arquivos depende de alguns fatores, mas o comum é utilizarmos a mesma qualidade do áudio dos CD’s, que é 16-bit / 44.100Hz

Comprimidos
Exemplos: WMA, MP3, e FLAC

A função dos arquivos de áudio comprimidos é apresentar um tamanho (em Megabytes) menor que os outros. A intenção de se comprimir um arquivo de áudio é para facilitar a distribuição via internet ou o armazenamento.

O Flac se diferencia dos outros algoritmos porque é um tipo diferente de compressão, chamado “Lossless”, que significa “sem perda”. Apesar de não ser tão comprimido quanto o MP3, o arquivo Flac diminui consideravelmente o tamanho de um áudio, com o mínimo de perda de qualidade. Programas como o Winamp lêem arquivos Flac sem precisar descomprimí-los, o que é muito bom.

Softwares de conversão

Para criarmos um arquivo de áudio comprimido ou converter entre qualquer formato podemos recorrer aos próprios players comuns, como o Windows Media Player e o Itunes, que costumam apresentar boas funções de compressão de áudio.

A maioria dos programas de conversão são “free”, porém é interessante buscarmos um programa de alguma marca conhecida, ou até um programa “not free”, pois estamos falando da qualidade de reprodução das nossas músicas.

Lembrem-se que os programas de edição, como o Wavelab e o Soundforge, podem fazer a conversão entre praticamente todos os arquivos de áudio que existem.

Além dos formatos padrão de áudio, podemos encontrar situações onde queremos puxar um áudio de um filme, de uma animação em flash, do iPOD ou mesmo de um CD de música. Para isso basta procurar a ferramenta certa no Google, pois certamente ela existe!

Abaixo eu coloquei dois links para download de vários conversores diferentes, inclusive alguns nada tradicionais.

Free Downloads Center – Audio Converters

E-Soft

 

Encontre mais matérias e dicas de ádio em www.2600hz.com.br

Sound Forge - software de edição de áudio

T-Racks

O T-Racks é um programa com look analógico, próprio para Masterização.

Sua interface traz a maioria dos periféricos de estúdio como: equalizador paramétrico, compressor com emulação de válvula, processadores multibanda, limiter, exciter, entre outros.

Existem muitos outros programas com a mesma finalidade, como o Ozone, da Izotope e até hardwares como o Finalizer, da TC Electronics.
Independente do equipamento que você utiliza para finalizar suas tracks, o mais importante é aprender a ouvir e escolher a melhor solução para cada situação.

BIAS Sound Soap

Sound Soap é um software específico para restauração de áudio, que apresenta ótimos resultados e uma interface amigável. Nele é possível minimizar vários tipos de ruído, de gravações em vinil até pneus de um carro em movimento.

A restauração é feita através de três processadores diferentes e ainda há um noise gate disponível na saída.

Remoção de clicks e crackles

Pops, clicks, ruídos de vinil e outros transientes indesejados são facilmente minimizados com este processador. Os parâmetros são simples: sensibilidade dos clicks e sensibilidade dos crackles.

Problemas com baixas frequências – hum, rumble & puff

Resolve problemas como ruídos ambiente, ressonâncias de vinil ou sobras de grave em geral, o que pode melhorar a inteligibilidade e o nível do sinal.

“Aprenda” com os ruídos de banda-larga

A ferramenta de remoção de ruídos banda-larga apresenta 12 filtros com ajuste de sensibilidade, redução de ganho e envelope.

Com isso, podemos minimizar diversos tipos de ruídos mais complexos, como pneus de carro, ar-condicionado, lâmpadas fluorescentes, entre outros.

A função “Learn” analisa o conteúdo de frequências do sinal e oferece um ajuste ideal para os filtros, o que facilita bastante o processo.

Comparação ABCD e análise em tempo real

No Sound Soap, todas as tarefas podem ser monitoradas através de medidores de nível e um espectrograma.

Além disso, você pode fazer quatro regulagens diferentes e compará-las, o que chamamos de “comparação ABCD”.

Celemony Melodyne

O Melodyne é um programa dedicado a correção e alteração de afinação de gravações.

Nele podemos criar harmonias a partir de um uma nota só, corrigir um instrumento que estava desafinado ou até alterar cada nota de uma gravação para outra tonalidade, beirando a perfeição.

Todos os processos de edição de áudio deterioram um pouco a qualidade original, mas, se fizermos com cuidado, essa diferença pode ser imperceptível no Melodyne.

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